Estudando as estrelas III
que noite maravilhosa
de incontáveis estrelas no céu!
vão até o limite do horizonte
de incontáveis estrelas no asfalto.
olho para cima e sei que são exatamente as mesmas
de há quinze anos,
quando já estavam mortas
- insistem os cientistas.
mas não sei porque me surpreendo,
entra nuvem, sai nuvem, me encanto.
e o pior é que são as mesmas!
exatamente as mesmas!
pras estrelas do asfalto abriram ruas
- aqui, ali...
mas as do céu...
essas não mudaram!
mudou a minha miopia,
que já não dá conta...
mudou meu sentimento,
que com o vento se expande.
mudaram os meus medos,
que já não são mais os mesmos;
mudou-se pra cá a saudade:
eternidade.
Arnaldo Ventura
(Estudando as estrelas II)
de incontáveis estrelas no céu!
vão até o limite do horizonte
de incontáveis estrelas no asfalto.
olho para cima e sei que são exatamente as mesmas
de há quinze anos,
quando já estavam mortas
- insistem os cientistas.
mas não sei porque me surpreendo,
entra nuvem, sai nuvem, me encanto.
e o pior é que são as mesmas!
exatamente as mesmas!
pras estrelas do asfalto abriram ruas
- aqui, ali...
mas as do céu...
essas não mudaram!
mudou a minha miopia,
que já não dá conta...
mudou meu sentimento,
que com o vento se expande.
mudaram os meus medos,
que já não são mais os mesmos;
mudou-se pra cá a saudade:
eternidade.
Arnaldo Ventura
(Estudando as estrelas II)
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