Era pra ser um soneto invertido

Morto por motivo torpe
com dezessete golpes de faca.
Morto!

O que tem dentro do meu coração?
Quando você me vê na rua,
o que vê dentro do meu coração?

Todo dia é uma faca que me mata:
é 'só' um sufixo, é 'só' uma piada,
Um crucifixo que se empunha, censuras,
lâminas (literais ou não).

Lâminas fatais,
lâminas reais.
Sangue de verdade,
caixão de verdade.

(Amor de verdade)
.
.
.
Arnaldo Ventura

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